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Fitoterapia na demência de Alzheimer: O caso do Ginkgo Biloba

Fitoterapia na demência de Alzheimer: O caso do Ginkgo Biloba
fotografia da Dra. Joana Rosa Martins

Dra. Joana Rosa Martins

Assistente Hospitalar de Medicina Interna | ULS de Santa Maria – Hospital de Santa Maria

A doença de Alzheimer  é uma doença neurodegenerativa que condiciona uma deterioração da memória e funções cognitivas, sendo uma causa importante de incapacidade com consequente perda de performance status, com impacto nas famílias, cuidadores e sociedade.

Tradicionalmente, a doença de alzheimer tem sido tratada com fármacos que melhoram os sintomas, de acordo com as alterações fisiopatológicas da doença, nomeadamente antagonistas dos recetores N-metil-D-aspartato (NMDAR) e inibidores da colinesterase. Ainda assim, é fundamental o desenvolvimento de terapêuticas e medidas que visem melhorar a função cognitiva.

O extrato de Ginkgo biloba, tem sido investigado como adjuvante no tratamento da doença de alzheimer, atendendo aos seus efeitos anti-inflamatório, antioxidante e antiapoptótico.  Embora os dados da investigação não sejam unânimes, há múltiplos estudos realizados sobre o tema, com vários ensaios aleatorizados a demonstrar melhoria estatisticamente significativa na função cognitiva, sintomas neuropsiquiátricos e capacidades funcionais, com a utilização do extrato de Ginkgo biloba quer de forma individual quer como adjuvante farmacológico, sendo de realçar ainda o seu bom perfil de segurança.

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