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A deficiência de vitamina D vai muito além da saúde óssea — ela agrava a inflamação, aumenta o risco de fraturas e compromete a força muscular, potenciando quedas e maior incapacidade.
A vitamina D tem vindo a revelar um papel cada vez mais relevante como imunomodelador, despertando grande interesse nas doenças autoimunes e imunomediadas.
Num país com mais de 60% da população em défice de vitamina D, mesmo nos meses de maior exposição solar, a suplementação não deve ser sazonal, mas sim contínua.
A Dra. Maria João Salvador, reumatologista do CHUC, explica como a deficiência desta vitamina pode agravar dores articulares, aumentar a atividade da doença e comprometer a qualidade de vida.
Altamente prevalente nesta população, o défice de vitamina D compromete a imunidade, acelera a progressão da infeção e aumenta o risco de doenças cardiovasculares, metabólicas e ósseas.
As infeções respiratórias agudas continuam a ser uma das principais causas de mortalidade global, agravadas pela COVID-19, que interrompeu décadas de progresso na saúde pública.
Está bem reconhecido o papel da vitamina D no desenvolvimento da osteopénia e da osteoporose, e esta relação assume especial importância no nosso país considerando a elevada prevalência do défice de vitamina D em Portugal.
A vitamina D desempenha um papel essencial não apenas na homeostasia do cálcio e saúde óssea, mas também na regulação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (HHG).
No seu texto, o Dr. José Marçalo, endocrinologista, destaca a importância da vitamina D na modulação do sistema imunológico e seu impacto nas doenças autoimunes da tiroide.
A vitamina D desempenha um papel essencial na regulação do sistema imunológico, sendo uma aliada na prevenção e tratamento de doenças infeciosas.
O calcifediol é uma opção altamente eficaz para aumentar os níveis de 25OHD, sendo mais potente que o colecalciferol e permitindo alcançar rapidamente valores ideais de vitamina D.
A vitamina D emerge como um elemento crucial, ultrapassando o seu papel tradicional na saúde óssea e revelando-se um potencial regulador metabólico.
Descubra como a vitamina D pode influenciar a resistência à insulina e melhorar o controlo metabólico.
Se há uma verdadeira pandemia no século XXI, esta é a obesidade. Os dados são alarmantes, reportando-se um número crescente de pessoas com excesso de peso e obesidade, afetando transversalmente toda a população, desde crianças a idosos.
As doenças cardiovasculares constituem globalmente a principal causa de morte, em parte decorrente da presença de diversos fatores de risco.
Estima-se uma prevalência global crescente da diabetes para os próximos anos, contribuindo para o aumento de várias doenças cardiovasculares, que constituem as suas principais complicações.
A deficiência de vitamina D é globalmente muito prevalente, incluindo em Portugal, podendo alcançar aproximadamente 50% da população, sobretudo nas áreas geográficas e nos meses com menor exposição solar.
A suplementação de vitamina D é frequente após cirurgia bariátrica (CB), de modo a reduzir complicações, incluindo, talvez, a inflamação crónica.