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Dra. Joana Rosa Martins
Assistente Hospitalar de Medicina Interna | ULS de Santa Maria – Hospital de Santa Maria
A árvore de Ginkgo biloba é com frequência designada de fóssil vivo, sendo utilizada com fins terapêuticos há mais de 1000 anos. Os ginkgolidos A, B e C são terpenoides e parecem ser os responsáveis pelas atividades biológica e farmacológica atribuíveis às preparações com extrato de Ginkgo biloba.
Ao longo dos anos foram realizados mais de 400 ensaios clínicos utilizando o extrato de Ginkgo. Embora as bases moleculares não estejam completamente esclarecidas, parece comportar-se como um agente “multi-target”, associando-se a melhoria da função mitocondrial por reduzir o processo de formação de radicais livres. Os mecanismos de ação implicados refletem o aumento do fluxo sanguíneo e oxigenação cerebral por incremento da vasodilatação e redução da viscosidade sanguínea e a modificação dos sistemas de neurotransmissores, funcionando assim como um “intensificador” das funções cerebrais.
Não é por isso de estranhar que muitos dos estudos tenham sido realizados nas áreas da deterioração cognitiva, défice cognitivo ligeiro e demência, principalmente tendo em conta o seu paralelo perfil de segurança e boa tolerabilidade.
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