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Dra. Joana Rosa Martins
Assistente Hospitalar de Medicina Interna | ULS de Santa Maria – Hospital de Santa Maria
A hiperuricemia é um fator amplamente identificado na patogénese da gota, no entanto o seu papel não se restringe à capacidade de desencadear um fenómeno inflamatório local, uma vez que se associa também ao desenvolvimento de inflamação sistémica, correlacionando-se diretamente com a presença de citocinas inflamatórias, sendo capaz, in vitro, de desencadear um fenómeno inflamatório estéril [4].
Tem sido associada quer à presença, quer à progressão de doença renal, parecendo ser também fator de risco independente para múltiplos fatores de risco cardiovasculares, nomeadamente a hipertensão, dislipidémia, diabetes mellitus, obesidade e síndroma metabólica.
Os níveis elevados de ácido úrico têm sido relacionados com o aumento de morbimortalidade cardiovascular, nomeadamente por doença coronária, insuficiência cardíaca ou acidente vascular cerebral. Deste modo, o conceito de que provavelmente valerá a pena tratar a hiperuricémia por outras razões para além da gota tem sido discutido nos últimos anos, com abordagens treat-to-target, habitualmente para valores <6 mg/dL.
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