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Os Inibidores seletivos da recaptação de serotonina – porquê, quando e como?

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fotografia da Dra. Joana Rosa Martins

Dra. Joana Rosa Martins

Assistente Hospitalar de Medicina Interna | ULS de Santa Maria – Hospital de Santa Maria

As perturbações da ansiedade e a depressão são das doenças mentais mais prevalentes em todo o mundo, sabendo-se que o tratamento adequado destas situações melhora a qualidade de vida, devendo por isso ser um objetivo cimeiro dos médicos sempre que objetivam ou equacionam estes diagnósticos.

Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), pilares importantes na abordagem terapêutica destas situações, têm sido bastante generalizados como antidepressivos de primeira linha principalmente devido à sua eficácia e perfil de efeitos adversos.

O seu mecanismo de ação baseia-se no aumento da atividade serotoninérgica, apresentando baixa afinidade para os outros recetores, nomeadamente adrenérgicos, muscarínicos ou da histamina, o que os diferencia dos tricíclicos, reduzindo os seus efeitos adversos.

É inegável o papel que os ISRS têm na atualidade na abordagem à doença mental, sendo fundamental reconhecer as suas características, mecanismos de ação, efeitos adversos e interações para que se possa fazer uma adequada prescrição, que permita maximizar todos os seus potenciais benefícios.

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